Na sessão ordinária da Câmara de Vereadores de São Bento do Una desta quarta-feira (07), o vereador Léo da Ação Social, filiado ao MDB, apresentou um requerimento para a realização de uma audiência pública com o objetivo de discutir o reajuste do piso salarial dos professores do município. A proposta visa justificar a não aplicação integral do reajuste previsto para os profissionais do magistério, que poderão receber apenas 10%, em vez dos 14,95% propostos pela gestão do prefeito Alexandre Batité, também do MDB.
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No entanto, o líder da oposição, Bruno Braga, também do MDB, aconselhou sua bancada a não apoiar o requerimento, argumentando que não seria mais necessário realizar uma audiência pública, uma vez que a pasta responsável pelo assunto já se comprometeu a prestar contas diretamente ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Bento do Una (SISPUM) durante uma assembleia sindical. Segundo Braga, evitar a audiência pública seria uma medida para evitar desgastes e problemas de relacionamento no cotidiano dos servidores.
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Essa posição também foi compartilhada pelo vereador João Medeiros, do PDT, que considera o assunto já esclarecido e acredita que evitar a audiência pública evitaria desgastes emocionais para todos os envolvidos, uma vez que a questão é delicada e pode ser politizada.
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O vereador Pachequinho, do PSB, afirmou que não é necessário realizar uma audiência pública, pois acredita que a mesma poderia ser utilizada para fins políticos.
Em defesa do requerimento, Léo da Ação Social ressaltou a
importância da audiência para que o projeto de reajuste seja discutido de forma
transparente junto à população. O vereador acredita que somente dessa forma
será possível alcançar uma distribuição justa do percentual proposto pela
gestão. Ele ressaltou que, com as discussões ocorridas no ano passado, foi
possível chegar a um acordo, deixando de lado interesses pessoais e
político-partidários.
O vereador Sidcley do Hospital, do PSB, também expressou a importância da audiência pública para envolver toda a população na discussão. Embora reconheça que já tenha ocorrido uma prestação de contas, ele ressaltou que apenas os vereadores da situação participaram, tornando necessária a discussão pública.
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O presidente da Câmara, vereador Avanildo Cavalcante (PSB), afirmou que a audiência do ano passado foi proveitosa e trouxe mudanças significativas para a classe. Ele destacou a importância de realizar a audiência, afirmando que, ao contrário de causar transtornos, ela resultará em respostas mais concretas para os professores e a população.
Na votação sobre a realização da audiência, os vereadores Léo da Ação Social, Sidcley do Hospital, Júnior do Sindicato, Padre Fera e Nilton da Rádio manifestaram-se a favor, enquanto Bruno Braga, João Medeiros, Pachequinho, Neide do Hospital e Rinaldo do Santo Afonso votaram contra a realização da audiência. Com o placar empatado, o presidente Avanildo Cavalcante votou a favor, aprovando assim o requerimento e garantindo a realização da audiência pública.
Confira o resumo da discussão do requerimento:
