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Alerta: São Bento do Una e mais nove municípios pernambucanos enfrentam surto de Dengue

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

/ Por: Naldinho Oliveira
Do Diário de Pernambuco

Dez municípios de Pernambuco apresentam risco de surto de dengue, segundo boletim divulgado nesta terça-feira pelo Ministério da Saúde (MS). As cidades estão nas lista das 77 que apresentam índice de infestação superior a 3,9 no Brasil. São elas: Calumbi  (12,4); Betânia (10,1); Itapetim (8,8); Aliança (8,4); São José do Egito (7,5); Condado (7,4); Santa Terezinha (5,7); São Bento do Una (5,2); Arcoverde (4,9) e Jaboatão dos Guararapes (4,3). Os dados são do Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) apresentado esta manhã.O estudo traça um panorama para identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito transmissor da doença.

Outras 44 cidades, entre elas a capital Recife estao em situação de alerta, com um índice de infestação entre 1 e 3,9. São elas: Limoeiro (3,1); Brejo da Madre de Deus (3); Vertentes (3); Floresta (2,9); Bodocó (2,8); Brejinho (2,7); Santa Cruz da Baixa Verde (2,7); Itambé (2,6); Poção (2,6); Recife (2,6); Santa Cruz (2,6); Santa Maria do Cambuca (2,4); Camaragibe (2,3); Macaparana (2,3); Araripina (2,2); Moreilândia (2,2); Abreu e Lima (2,1); Chã Grande (2,1); Igarassu (2,1); Santa Cruz do Capibaribe (2,1); Camocim de São Felix (1,9); São Lourenço da Mata (1,9); Afogados da Ingazeira (1,8); Serra Talhada (1,8); Bezerros (1,7); Flores (1,5); Paudalho (1,5); Caruaru (1,4); Quixaba 1,4; Sairé 1,4; Carnaíba 1,3; Alagoinha 1,2; Bonito 1,2; Gravatá 1,2; Pombos (1,2); São Joaquim do Monte (1,2); Tamandaré (1,2); Ipojuca (1,1); Santa Filomena (1,1); Tuparetama (1,1); Granito (1); Palmares !(1); Santa Maria da Boa Vista (1) e Solidão (1).

Os demais municípios do estado, entre eles Olinda, apresentaram índice de infestação satisfatório inferior a um: Cabo de Santo Agostinho (0,9); Joaquim Nabuco (0,9); Panelas (0,9); Verdejante (0,9); Ferreiros (0,8); Ibirajuba (0,8); Mirandiba (0,8); Olinda (0,8); Riacho das Almas (0,8); Timbauba (0,8); Cupira (0,7); Frei Miguelinho (0,7); Moreno (0,7); Sanharó (0,7); Canhotinho (0,6); Correntes (0,6); Itapissuma (0,6); São Benedito do Sul (0,6); São José da Coroa Grande (0,6); Triunfo (0,6); Água Preta (0,5); Belém de Maria (0,5); Iguaraci (0,5); Maraial (0,5); Serrita (0,5); Salgueiro (0,4); Terra Nova (0,4); Belo Jardim (0,3); Carpina (0,3); Jataúba (0,3); Lagoa Grande (0,3); Toritama (0,3); Agrestina (0,2); Itamaraca (0,2); Petrolina (0,2); Afrânio (0); Altinhos (0); Amaraji (0); Barra de Guabiraba (0); Belém de São Francisco (0); Carnaubeira da Penha (0); Cedro (0); Cortês (0); Dormentes (0) ; Ingazeira (0)Itacuruba (0); Jurema (0); Machados (0); Orocó (0); Rio Formoso (0); São Caetano (0) São José do Belmonte (0); Tabira (0); Tacaimbó (0) e Taquaritinga do Norte (0).

Brasil -Um total de 77 municípioss estão em situação de risco para a dengue (entre as capitais, apenas Porto Velho); 375 em situação de alerta e 787 foram considerados satisfatórios. A pesquisa foi realizada em 1.239 municípios, o que representa um acréscimo de 31% com relação aos participantes de 2011. No ano passado, 800 municípios realizaram o LIRAa.

Dos 77 munícipios em situação de risco no estudo deste ano, 58 realizaram o LIRAa pela primeira vez e 10 mantém a situação de risco, a exemplo de 2011. No ano passado, dos 800 municípios pesquisados, 48 foram identificados em situação de risco, 338 em alerta e 414 com índice satisfatório.

Verbas - Para qualificar as ações de vigilância, prevenção e controle da dengue, o Ministério da Saúde está repassando a todos estados e municípios brasileiros R$ 173,3 milhões. Os recursos representam 20% do valor anual do Piso Fixo de Vigilância e Promoção à Saúde e são destinados ao aprimoramento das atividades de controle do vetor, vigilância epidemiológica e assistência ao paciente com dengue.

O montante repassado neste ano significa um acréscimo 87% com relação ao que foi transferido em 2011 e contempla todos os municípios do país. No ano passado, foram transferidos R$ 92,8 milhões a 1.159 cidades que apresentavam maior incidência da doença.
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