Estudantes e professores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) promoveram um "beijaço" em frente à reitoria da instituição no início da tarde desta quarta-feira (27). O carinho coletivo foi um protesto contra a agressão a dois casais homossexuais ocorrida no início do mês. Ao todo, cerca de 150 pessoas participaram da manifestação, que não teve registro de problemas.
O caso de homofobia ocorreu durante uma festa na Faculdade de Letras (Fale), no último dia 2. Testemunhas contaram que um homem abordou um casal de lésbicas com piadas e agressões verbais. Pouco depois, o mesmo homem teria dado chutes em um rapaz que namorava um colega na mesma festa. O caso foi denunciado em carta enviada à reitoria pelo Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds), pela Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) e por agremiações acadêmicas.
"Esse tipo de atitude é inaceitável em qualquer lugar, ainda mais dentro do campus de uma universidade como essa", afirmou, por telefone, um dos participantes do protesto. Aluno de filosofia, o rapaz, de 23 anos, é homossexual assumido, mas pediu para não ser identificado justamente por temer "que isso (agressão) aconteça de novo". "Aqui, no meio de vários outros casais, a gente fica mais tranquilo, mas, depois, ficamos sozinhos de novo e, infelizmente, ainda ocorrem casos assim (de homofobia)", alegou.
Por meio de sua assessoria, a UFMG informou que foi criada uma comissão de sindicância para apurar as agressões ocorridas na festa da Fale. A apuração ainda está em andamento e, ainda segundo a assessoria, a comissão tem 30 dias para concluir o procedimento, prorrogáveis por mais 30 dias.
O caso de homofobia ocorreu durante uma festa na Faculdade de Letras (Fale), no último dia 2. Testemunhas contaram que um homem abordou um casal de lésbicas com piadas e agressões verbais. Pouco depois, o mesmo homem teria dado chutes em um rapaz que namorava um colega na mesma festa. O caso foi denunciado em carta enviada à reitoria pelo Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual (Gudds), pela Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel) e por agremiações acadêmicas.
"Esse tipo de atitude é inaceitável em qualquer lugar, ainda mais dentro do campus de uma universidade como essa", afirmou, por telefone, um dos participantes do protesto. Aluno de filosofia, o rapaz, de 23 anos, é homossexual assumido, mas pediu para não ser identificado justamente por temer "que isso (agressão) aconteça de novo". "Aqui, no meio de vários outros casais, a gente fica mais tranquilo, mas, depois, ficamos sozinhos de novo e, infelizmente, ainda ocorrem casos assim (de homofobia)", alegou.
Por meio de sua assessoria, a UFMG informou que foi criada uma comissão de sindicância para apurar as agressões ocorridas na festa da Fale. A apuração ainda está em andamento e, ainda segundo a assessoria, a comissão tem 30 dias para concluir o procedimento, prorrogáveis por mais 30 dias.
Agência Estado
Da redação TV SBUNA