O Escritório de Investigações e Análises (BEA) anunciou, neste domingo, que foram localizados novos destroços do Airbus da Air France que caiu ao longo da costa brasileira no dia 1º de junho de 2009. O acidente com o voo 447 deixou 228 mortos.
A quarta expedição de buscas ao que sobrou do voo 447 partiu no último dia 22, com uso de três submarinos robôs. Os equipamentos, com capacidade para chegar a até 4 mil metros de profundidade, vasculham o fundo do oceano com sensores que detectam materiais como metal e outras partes da aeronave. Os submarinos são os mesmos que ajudaram a encontrar destroços do Titanic e de embarcações naufragadas.
O BEA informou que, aparentemente, entre os fragmentos identificados estão as turbinas e partes das asas. Os pedaços do Airbus da Air France são a única esperança de entender com precisão o que causou o acidente. Ainda não há confirmação sobre o encontro das caixas-pretas, que registram os dados completos do voo.
O diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, afirmou que há esperanças de que as caixas-pretas sejam localizadas, dada a alta concentração de destroços na área pesquisada. Uma nota do BEA confirma que o material localizado no mar contém “peças naufragadas do avião A 330-203, voo AF447”.
No conjunto de hipóteses levantadas para a causa do acidente estão falhas nos sensores de velocidade do ar. A Airbus, fabricante da aeronave, chegou a recomendar que as companhias aéreas que têm em sua frota o modelo 330 substituíssem os sensores ‘pitot’. A suspeita, na época, era de que, ao cruzar uma área de tempestade, os senhores tenham sido congelados. Com isso, todo o sistema de navegação entrou em pane, provocando uma série de reações inesperadas da aeronave.
Fonte: Veja
Da redação TVSBUNA